DEFICIENCIA DE VITAMINA D E OBESIDADE COMO FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE MAMA

INTRODUÇÃO: Existem evidências de que a deficiência de vitamina D esteja associada a problemas ósseos, a um risco elevado de desenvolvimento de diversos tipos de câncer, diabetes mellitus, de esclerose múltipla e de hipertensão arterial, porém sua correla

TÍTULO: DEFICIENCIA DE VITAMINA D E OBESIDADE COMO FATORES DE

RISCO PARA O CÂNCER DE MAMA

INTRODUÇÃO: Existem evidências de que a deficiência de vitamina D esteja

associada a problemas ósseos, a um risco elevado de desenvolvimento de diversos tipos

de câncer, diabetes mellitus, de esclerose múltipla e de hipertensão arterial, porém sua

correlação com os subtipos tumorais e fatores de risco ainda não foi estabelecida.

OBJETIVO: Avaliar as concentrações de vitamina D e estado nutricional em mulheres

comorbidade câncer de mama e em controles.

MÉTODOS: Ao longo de 14 meses foram incluídas mensalmente 10 mulheres com

câncer de mama ao diagnóstico (casos) e 20 mulheres doadoras de sangue pareadas por

idade +- 5 anos e etnia (controles); todas realizaram avaliação nutricional e

antropométrica (IMC e bioimpedância), exames bioquímicos e responderam com

auxilio de monitores questionários diversos, inclusive nutricional, hábitos e comorbidades.

RESULTADO: O total de 135 casos e 273 controles foram incluídos para análise, com

a média de idade de 43,7±6,3 anos e 41,4±6,3, respectivamente. Das mulheres com

câncer de mama, 30% e 22,2% foram classificadas como sobrepeso e obesidade,

respectivamente. No grupo controle 75% eram eutróficas e apenas 12% tinham

sobrepeso (p<0,001). A porcentagem de gordura corporal foi maior nos casos (38,9±4,3)

versus controles (22,4±6,2) (p<0,001). A média de vitamina D foi de 26,3 para as

mulheres com câncer de mama e 44,1 para o grupo controle. A média de triglicerídeos

foi elevada em ambos os grupos (173±8,2 versus 162±6,2). Das 70 mulheres com

câncer de mama com aumento da gordura corporal, 59 delas estavam com vitamina D

reduzida (p<0,001).

CONCLUSÃO: As pacientes com diagnóstico de câncer de mama apresentaram IMC

elevado, aumento de gordura corporal, além de vitamina D reduzida. A vitamina D

apresenta sazonalidade e sua correlação com sub-grupos moleculares esta sendo

analisada.

PALAVRAS-CHAVE: câncer de mama, obesidade, vitamina D